...de tudo e mais um pouco.
Louco nada, muito menos impreciso.
Conciso, porém indeciso.
Mas justo comigo?
Justo quando resolvi sair do arbusto?
Ah! E tanto custo...
Injusto, que mais eu preciso?
Sabe, o perigo é dar o susto.
Aí não tem bilhete que sirva de aviso.
Depois que reviso todo meu conteúdo
penso que falta um pouquinho de tudo
pro meu ego decidir um novo juízo.
Assim eu sobrevivo.
Incisivo o culto de qualquer besteira
pra sair da fronteira que beira o absurdo
me preencho no fundo com grama rasteira.
O meu brinquedo é pular do abismo.
Cinismo, que nada, é sangue na veia.
Nada de espinho nem de roseira.
Agora eu sou madeira.
Duro. Vivo. Livre de toda maneira.
Dono do meu mundo.
Servo da minha canseira.
Cego de minha viseira.
Pobre do bem afetivo.
Lavo todo o escuro dos olhos junto com a roupa
isso me poupa de outros imprevistos.
Fora os tantos outros conflitos,
fora os muitos e muitos atritos,
fora que o coração esteja em detritos
estou pronto pra outra ribanceira.